quinta-feira, 21 de maio de 2009

Olá, blogosfera!

A expressão "antes tarde do que nunca" realmente veio a calhar para mim. Depois de anos prometendo a mim mesmo que iria começar um blog, somente agora resolvi criar coragem para fazer o meu début no mundo dos blogueiros.


Seguindo os passos dos meus amigos e ex-colegas de trabalho Marcos Álvares e Gustavo Monteiro, resolvi fincar minha bandeira na blogosfera para escrever pensamentos aleatórios e comentários sobre os mais variados assuntos.


Citando o meu amigo Marcos:

"Quem acha que isso é um ato altruista, de propagação de conhecimentos ou coisa parecida, está enganado! A maioria das pessoas escrevem blogs por pura terapia, engenharia social ou auto-afirmação. A maneira mais rápida de conseguir fundamentos ou contradições para uma idéia é coloca-la a prova. Os loucos são feitos do acumulo de idéias sem fundamentos.
Tendo em vista todos esses benefícios sociais e mentais, descritos acima, resolvi expor meus estudos e reflexões."

O nome do blog é uma homenagem à música "Lourinha bombril", dos Paralamas do Sucesso. Em tempos de globalização, os versos
"Häagen-Dazs de mangaba / Château canela preta / Cachaça made in Carmo dando a volta no planeta" nunca foram tão atuais como são hoje.


Apresentação:

Me chamo Júlio César Fort, nascido no ano de 1985 em Recife. Entusiasta de computação metido a besta, filósofo de bar e atleta de final de semana.

Sou estudante de Engenharia da Computação na Universidade Federal de Pernambuco e turista no curso de Telecomunicações no Instituto Federal de Pernambuco (antigo CEFET-PE). Trabalhei durante pouco mais de um ano com segurança da informação no maior instituto de pesquisa e desenvolvimento de software do Brasil e também em grandes players de segurança no mercado brasileiro e europeu.

Fui bastante precoce com computadores, paixão que cultivei ao longo de toda a minha adolescência. Comecei a me interessar por
hacking nos idos de 1995, com apenas 10 anos, após ler a edição de Outubro daquele ano da revista Superinteressante. Dei meus primeiros passos em direção a uma postura mais séria com informática dois anos depois, quando comecei a programar em Delphi e quebrar meus primeiros sistemas por aí.
Ao contrário de muitos que renegam o seu passado, me orgulho de ter feito parte da primeira (ou segunda, não sei bem ao certo) geração do
hacking brasileiro, com diversas contribuições que ajudaram a construir os alicerces do computer underground nacional.

Durante os últimos 15 anos que passei grudado na tela do computador, vi e participei de muita coisa. Lembro bem de ter usado MS-DOS e Windows 3.1 na escola, ter instalado no meu computador a primeira versão do Windows 95, ter perdido dias (e os dados do HD) para instalar uma versão arqueológica do Slackware Linux, ter baixado o primeiro release do KDE numa sofrível conexão discada nos tempos da Telpe. Por falar nisso, alguém aqui ainda se lembra de quando pagávamos R$ 2000 para ter uma linha telefônica de péssima qualidade que a cada cinco ligações, duas davam "linha cruzada"?
Também testemunhei o nascimento da primeira bolha da web, época que se ouvia a cada semana que um investidor estava negociando com um jovem espinhento qualquer a compra do seu site de busca feito no porão de casa. Garotos ficaram milionários da noite pro dia, e pobres do dia pra a noite com o estouro da bolha. E, pasmem, estou testemunhando o hype da web novamente! Na Internet o tempo parece mesmo ser cíclico.

Recentemente desisti da idéia de ser o garoto mais técnico do pedaço e, desde então, tenho me aprofundado e me encantado cada vez mais com diversos aspectos importantes relacionados a informática que os técnicos costumam a achar que são irrelevantes, como questões de negócios, publicidade, marketing, inovação tecnológica e afins.

Espero que gostem do blog e o acompanhe sempre que puderem.

Um comentário:

  1. Realmente o comentario do VUGO no segundo post (logo apos esse) eh muito pertinente. O ato de comer um cu ao invez de escrever um blog ate pode ser uma troca justa, hmm pense nisso :)

    Entretanto eu concordo com o texto que voce copiou do outro brother blogueiro (odeio esse termo) , sobre o blog servir como terapia.

    No final das contas ninguem le, voce tem dois ou tres comentarios de amigos mais proximos (posso me incluir neles?) e so.

    No fundo eh tudo terapia, parecida com a terapia de bar so que sobrio. Aonde todo mundo finge prestar atencao mas ninguem da a minima.

    Eu sei que minhas palavras sao desanimadoras, mas isso eh porque eu tambem sou muito desanimado, e uma coisa leva a outra. O lado tecnico realmente esta muito sacal porque sempre que voce pensa em fazer alguma coisa tem alguem com espinhas na cara e revista porno na mao que ja fez ah 5 anos atras.

    Entao o que resta eh ser coorporativo e aguentar aquela bosta de stress, chefe, ego, mesquinharias, falsidade e concorrencia, que todo profissional (sic!) enfrenta.

    Ai entra o blog, aonde a gente pode falar mal de todo mundo e dizer o que pensa, o que estraga eh que apesar de ninguem ler o blog, o seu chefe ou futuro chefe pode ler e te fuder por causa das suas ideias pouco convencionais.

    Rsumindo, blog, orkut, email, internet, trabalho, vida social, tudo eh pernicioso, mas voce precisa de tudo isso pra viver, e no fundo gosta.

    ...ate ganhar sozinho na mega sena.

    ResponderExcluir